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Séries de TV

Captação

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Transformei meu conto em filme

e quase foi um desastre


Isso aconteceu em 2003, no meu primeiro projeto audiovisual. Chamava O Menino Verde. Pretensões universitárias e um mundo de possibilidades e de erros.




O conto era parte de um livro que eu finalizara em 2001. Nunca o publiquei e nem me lembro se tentei fazê-lo. A premissa era a de contar uma boa história em um filme, o meu primeiro curta metragem. Tomei as rédeas do grupo e mostrei o conto.

Meu primeiro grande erro foi tentar transformar a literatura em audiovisual. Havia a falta de um Mentor que me guiasse pelo processo árduo, além de terem processos de criação distintos, condição totalmente ignorada na época. 

O filme em si tem seus problemas técnicos, natural para alunos de faculdade, porém tem certas profundidades incomuns para a tenra idade do realizador.

17 anos atrás. Muita coisa evoluiu e várias camadas de experiência foram agregadas. Hoje lido de outra forma com a adaptação literária. Tem algumas em foco no momento aqui na produtora.

Perguntei por vários anos como que um Stephen King, sem fazer juizo de valores literários, e outros onde nem temos dúvidas da qualidade da escrita - como os vários tons acizentados por ai- se transformam em filmes, franquias, sucesso de bilheteria e de vendas também de livros.

Há certos tipos de personagens, estruturas narrativas, tipos de diálogos, tempo de trama, de consumo, como evitar clichê (ou não) e um universo narratológico em discussão para isso. Sem levar em consideração também estruturas de custo de eventual produção.

Lido com isso nos meus cursos de roteiro e de produção, e, advogo ferrenhamente que o que nos falta hoje em dia no mercado brasileiro são escritores de literatura que queiram realmente pensar obras para serem transformadas também em audiovisual.

O Menino Verde está por ai, no Youtube. Quase foi um fracasso pelo tamanho da pretensão. Com os amigos da faculdade e com a generosidade de dezenas de pessoas eu defini, naquele momento da minha vida, a minha primeira ideia de carreira como produtor de cinema, séries e TV. Teria sido um desastre se eu tivesse feito tudo certo, alcançado o êxito sem nenhum mentor, pois a arrogância teria precedido minha queda.

Hoje, busco pessoas e parceiros que fazem cada etapa melhor que eu. Criei o Scriptoria para me colocar de vez na concepção de produtor. Não abandonei a escrita, é parte da alma, mas me dedico em querer transformar a escrita de outros em dinheiro, talvez faça isso melhor.

Você já pensou que sua obra poderia virar um filme? Ou ainda, você já pensou em conceber uma obra literária já para suporte no Audiovisual?

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